quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Hoje me veio a mente

Hoje me veio à mente mais uma vez o lado pretenso do ser humano.
É nefasto o seu efeito. É cômico o seu pudor.
O homem sabe menos do que pensa e erra mais do que imagina.
Ele se confunde na fragilidade de suas "certezas",
Ele saliva o azedume de uma vida "com" frescuras...
As vezes, parece que a vida é um grande teatro do qual o mundo é palco e nós somos os atores escorregadios...
Escorregamos nesse fingimento legalizado que transformamos nossa relação de espécie!
Te finjo simpatias. Sou boa anfitriã.

O tempo passa....

“Engraçado né (…) O tempo passa, e os sentimentos mudam, a vida segue, acontecem novas escolhas. E o que parecia ser essencial se torna indiferente, irrelevante. E aos poucos o que fazia tanto sentido fica cada vez mais estranho! Ainda bem que as coisas mudam, porque viver os mesmos sentimentos e as mesmas coisas seria um tédio danado!!!”

Pessoas muito certinhas....



Pessoas retas demais, dessas que parecem ter quatro lados idênticos, não encaram uma curva do meio do caminho. Mas também jamais derrapam. O que poderia, de vez em quando, levá-las a lugares inesperadamente bons.

Ninguém precisa....

Ninguém precisa de cidadão que maltrata garçom.
De gentinha preconceituosa, tão tacanha que desconhece que preconceito apenas denota ignorância e tosquice.
De quem frequentou a escola e, mesmo assim, escreve “agente fazemos”, “talves dá certo”, “derrepente”.
De seres que ouvem música, qualquer que seja, no volume máximo sem se dar conta que ouvido alheio não é pinico e que vizinhança não é palco.
De gente que vive de herança e jamais ouviu falar em trabalho.

Não é falta de tempo nem é falta de interesse



Não é falta de tempo. É falta de interesse. Porque quando a gente quer, madrugada vira dia , Terça-feira vira sábado , intervalo vira oportunidade. Quem quer procura, da um jeito. Quem não quer se acomoda e não faz o mínimo de esforço nem pra dar um telefonema. 

Aprenda!!

Uma mesa de bar

Quando alguém sentencia “você precisa relaxar”, a primeira imagem que me vem à mente não é uma praia de areias brancas nem uma sessão de shiatsu, muito menos um laguinho de águas e patos calmos acompanhados por cânticos e mantras. Quando preciso relaxar, penso numa só coisa: uma mesa de bar.

Nada mais chato....

Nada mais chato que alguém mapeado, retilíneo, constante, doce, amável. Para mim, só vale a pena quem tem um cadáver no armário, uma sombra perigosa, um poço fundo. Pessoas planas surtem o mesmo efeito que muitos dias de sol seguidos: podem até ser agradáveis, mas são certamente entediantes. Não há nada para aprender com quem nunca se arriscou. Nada a dividir com quem jamais saiu da segurança do previsível.